Câmara entra na campanha de combate à violência contra a mulher
Uma audiência pública para tratar do tema foi marcada para o dia 29 de novembro
Publicado em 11/10/2017 12:17 - Atualizado em 27/10/2017 13:39
Reunião aconteceu no gabinete do vereador Neidson Freitas
O presidente da Câmara Municipal de Itabira, Neidson Dias Freitas (PP), se reuniu nessa terça-feira, 10 de outubro, com a juíza Cibele Mourão, a delegada Amanda Machado e a assistente social Otacília Guedes, para discutir o combate à violência contra a mulher. Elas representam a Comissão de Enfrentamento à Violência Doméstica de Itabira e estão empenhadas em uma campanha, visando principalmente os homens.
Esq. p/ dir - Dra. Patrícia, procuradora Jurídica da Câmara; Otacília Guedes, assistente social; Neidson; Dra. Amanda Machado, delegada; e Dra. Cibele Mourão, juíza
Entre outras ações, a Câmara vai realizar uma audiência pública, no dia 29 de novembro, para discutir o tema. O requerimento para a realização dos debates, proposto pelo vereador Neidson, foi aprovado na reunião dessa terça-feira. O Legislativo também vai participar dos “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, uma campanha internacional que acontece a partir do dia 25 de novembro.
Segundo a delegada especializada em atendimento à mulher, Amanda Machado, é preciso quebrar o ciclo da violência. “Ao longo dos 16 dias vamos trabalhar com os homens e com a comunidade em geral essa problemática da violência de gênero. Precisamos conscientizar a população”, declarou.
Para a juíza Cibele Mourão, há uma dificuldade tanto da mulher, em sair do ciclo de violência, quanto do homem que, por questões culturais, não se vê em atos violentos. “A vítima já tem um apoio maior através da Comissão de Enfrentamento à Violência Doméstica em Itabira, reconhecida por lei. Vamos empenhar esforços também para com os homens agressores”, declarou a juíza.
Neidson Freitas afirmou que a Câmara está de portas abertas para discutir todos os temas de relevância social. “Precisamos, sim, tratar o agressor, que na maioria das vezes não tem nenhum tipo de orientação ou punição. Na audiência pública, teremos profissionais de áreas diversas e líderes comunitários reunidos em busca de soluções”, afirmou.
por Assessoria de Comunicação