Transferência de atendimento para reformar PSF em discussão na Câmara
Representantes da Prefeitura, vereadores e comunidade buscam alternativa que não comprometa a assistência
Publicado em 15/12/2017 15:48 - Atualizado em 15/12/2017 16:03
Discussões aconteceram na reunião de comissões
A necessidade de reforma do PSF do bairro Clóvis Alvim I e os transtornos que as obras podem causar ao atendimento foram discutidos durante a reunião de comissões da Câmara Municipal de Itabira, nesta quinta-feira, 14 de dezembro. O imóvel antigo fica em um terreno íngreme e vem apresentando sinais de problemas na estrutura. Apesar de não haver risco iminente de desabamento, conforme laudo da Secretaria de Obras, o PSF precisa passar por reformas antes que o problema se agrave.
Superintendente Heloisa disse que o atendimento voltará ao bairro assim que a obra terminar
Segundo o secretário municipal de Obras, Ronaldo Lott, que participou da reunião de comissões a convite dos vereadores, para elaborar o projeto executivo da obra será preciso quebrar algumas estruturas e fazer intervenções invasivas. Seria necessário, então, mudar o atendimento para outro endereço com três ou quatro meses de antecedência ao início da obra efetivamente.
Secretário Ronaldo Lott explicou detalhes técnicos da obra
Membros da comunidade presentes na reunião questionaram a definição de prazos e cobraram garantias de que o PSF volte a funcionar no bairro após a reforma. A superintendente de Ações em Saúde, Heloisa Helena Martins, garantiu que o funcionamento será restabelecido assim que a obra ficar pronta.
Prazo e recurso
Perguntado sobre prazos, o secretário Ronaldo Lott citou a burocracia. Ele disse que a obra, em si, não demora mais do que sete meses. O período que antecede o serviço, entretanto, é o que mais demanda tempo: liberação de recurso, abertura de licitação, homologação, tramitação em diferentes setores da administração pública, etc. O dinheiro, segundo ele, é proveniente de uma emenda parlamentar e deve ser liberado em maio do ano que vem.
Atendimento
Conforme Heloisa Helena, duas propostas foram feitas aos moradores do Clóvis Alvim I e adjacências sobre a mudança provisória do atendimento. Uma delas é transferir a equipe para o PSF do Betânia, um imóvel próprio recém-construído – a sugestão foi descartada por “não ser justa” com os moradores do referido bairro.
A outra proposta, que também encontra resistência, é fazer uma redivisão de área: parte da comunidade seria atendida no PSF do Betânia e parte no PSF do Juca Batista/Água Fresca. Os moradores que seriam encaminhados ao Juca Batista/Água Fresca estão reticentes quando à medida e querem outra alternativa. Durante a reunião, surgiu a ideia de usar a associação de bairros, sugestão que ainda será avaliada.
por Assessoria de Comunicação